Marcos Rocha, recém-chegado ao Grêmio, não hesitou em apontar falhas e cobrar mudanças internas no clube. Em entrevista, o lateral-direito expôs detalhes das suas exigências à diretoria e aos colegas de equipe, revelando a importância de uma mentalidade vencedora construída a partir de atitudes cotidianas.
O experiente jogador enfatizou a necessidade de atenção aos detalhes, citando a padronização do uso de chinelos pelos atletas e a importância de quartos individuais durante as concentrações. Segundo Rocha, esses elementos refletem o nível de profissionalismo e comprometimento que se espera de um elenco que veste a camisa do Grêmio.
“Cada um usava um chinelo diferente: de dedo, Havaianas, de enfiar o pé. Isso está errado. Tem que ser igual para todo mundo. Você tem que ter um padrão, uma postura de Grêmio”, declarou o lateral, defendendo que o profissionalismo se manifesta nos pequenos gestos do dia a dia. Ele acredita que uma cultura forte se estabelece por meio do exemplo e da disciplina, impulsionando a evolução do time tanto dentro quanto fora de campo.
Outro ponto de atenção levantado por Marcos Rocha foi a integração entre os diferentes setores do clube, em particular o marketing. O lateral relatou a sua surpresa ao constatar a ausência de material esportivo do patrocinador no início dos treinos, sendo obrigado a utilizar seus próprios tênis.
“Falei para o pessoal: é hora de vender a imagem do clube. No ano que vem a gente tem que começar diferente, tem que começar melhor”, ressaltou Rocha, demonstrando preocupação com a construção da imagem do Grêmio e o aproveitamento de seu potencial de marketing.
Finalizando, Marcos Rocha deixou claro que não busca popularidade dentro do clube. “Não vim para fazer amizade. Vim para ajudar o Grêmio a crescer. Quem não quiser vir junto, vai ficar para trás”, afirmou, demonstrando liderança e reforçando o seu compromisso com o projeto do clube. Sua postura demonstra a ambição de contribuir ativamente para o crescimento e sucesso do Grêmio.
Fonte: portaldogremista.com.br