Adriane Galisteu prepara-se para um momento de grande exposição e introspecção com o lançamento de “Meu Ayrton”, uma série documental da HBO Max que explora a fundo seu relacionamento com o lendário piloto de Fórmula 1, Ayrton Senna. O piloto faleceu em um acidente trágico nas pistas em 1994.
Aos 52 anos, Galisteu estampa sua trigésima capa da Revista Quem, um marco em sua carreira, e compartilha como a experiência de perder Senna moldou sua vida pessoal e profissional de maneiras profundas e inesperadas.
Em entrevista, ela revela que a morte súbita do piloto despertou um senso de urgência em perseguir seus sonhos e ambições. Ela afirma que atualmente percebe essa urgência como um presente. “A dor me ensinou a viver com mais intensidade”, declara Galisteu.
Casada há 15 anos com Alexandre Iódice e mãe de Vittorio, de 15 anos, Adriane aborda com maturidade os desafios da maternidade durante a adolescência, as mudanças da menopausa e a constante atenção da mídia.
A série documental aborda temas complexos e delicados, como os julgamentos e críticas que ela enfrentou após a morte de Senna, a relação conturbada com a família do piloto e as dificuldades que encontrou para reconstruir sua carreira. Diferentemente de outros projetos sobre Senna,
Galisteu teve total liberdade para apresentar sua perspectiva dos acontecimentos. “Quis falar apenas do que vivi, não do que ouvi dizer”, explica.
Ela também recorda os valiosos conselhos que recebeu de Pelé, que a ajudaram a lidar com a pressão implacável da mídia. “Ele me disse para simplesmente parar de ler o que escreviam sobre mim. Foi uma libertação”, relata.
Com notável coragem e sensibilidade, Adriane Galisteu oferece ao público um relato íntimo e inédito de um dos romances mais comentados e marcantes da década de 1990. A série mostra como, mesmo diante da dor mais profunda, é possível seguir em frente com dignidade, resiliência e uma luz própria que continua a inspirar.
Fonte: O sul