Produtores de soja no Rio Grande do Sul precisam estar em alerta máximo. A bicheira da semente (Delia platura), uma praga insidiosa, representa uma ameaça crescente às lavouras recém implantadas.
O cenário climático atual, marcado por alta umidade, abundância de restos culturais no solo e temperaturas mais amenas, oferece o ambiente perfeito para a proliferação deste inseto prejudicial.
A bicheira da semente é uma mosca cujas larvas atacam diretamente os cotilédones das sementes de soja, interrompendo o desenvolvimento das plântulas e causando falhas significativas na emergência. Essa praga, frequentemente imperceptível, pode levar a uma redução drástica no estande de plantas, impactando negativamente a produtividade final da lavoura.
Especialistas recomendam que os produtores intensifiquem imediatamente o monitoramento das áreas de plantio.
A verificação da eficácia do tratamento de sementes é crucial, assim como a adoção de práticas que promovam uma emergência rápida e uniforme da soja. Medidas simples, como garantir a profundidade correta de semeadura e utilizar sementes devidamente tratadas, podem fazer toda a diferença na prevenção de perdas.
As condições climáticas recentes, combinadas com a previsão de uma nova onda de frio, criam um ambiente ainda mais favorável à multiplicação da praga. Já foram observadas ocorrências significativas em diversas regiões do estado, o que exige uma atenção redobrada neste momento crítico do plantio.
A recomendação é que os produtores adotem medidas preventivas imediatas para proteger suas lavouras. Garantir um bom início de ciclo para a soja é fundamental para evitar perdas futuras na produção e assegurar o sucesso da safra.
O monitoramento constante e a aplicação de práticas adequadas de manejo são as melhores ferramentas para combater essa ameaça e proteger o investimento dos produtores.
Fonte: Notícias RS