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Bagé Sedia Encontro Binacional Sobre Olivicultura no Bioma Pampa

Foto: Divulgação

Bagé Sedia Encontro Binacional Sobre Olivicultura no Bioma Pampa .

 

**O Rio Grande do Sul se consolidou como o principal polo produtor de azeites de oliva extravirgem do Brasil, respondendo por cerca de 70% da produção nacional.**

 

O sucesso da olivicultura na região é impulsionado pelas características únicas do Bioma Pampa, que oferece condições de solo e clima ideais, especialmente na região da Campanha Gaúcha, onde Bagé está localizada.

 

Este encontro binacional e estadual reforça a liderança do estado e busca alinhar estratégias com países vizinhos para elevar o padrão competitivo da produção em todo o Cone Sul.

 

Bagé, no Rio Grande do Sul, se prepara para sediar a partir de 4 de dezembro um importante encontro para o setor da olivicultura.

 

A cidade reunirá especialistas do Brasil, Uruguai, Argentina, Itália e Espanha em três eventos simultâneos: o 1º Seminário Binacional de Olivicultura do Bioma Pampa, o 6º Encontro Estadual de Olivicultura e o 1º Simpósio Nacional de Olivoturismo.

 

 

Participações de Destaque e Representatividade Internacional

 

Além de especialistas, autoridades governamentais e representantes de organismos internacionais também estarão presentes.

 

Entre as presenças confirmadas, destacam-se o ministro da Ganadería do Uruguai, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar do Brasil, secretários estaduais da Agricultura e do Turismo, e representantes do Conselho Oleícola Internacional e do Banco Interamericano de Fomento (CAF).

 

De acordo com Flávio Obino Filho, presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), o evento consolida o Rio Grande do Sul como um ponto estratégico para o setor. Ele enfatiza a importância da integração entre os países vizinhos para fortalecer a produção de azeite na América do Sul.

 

A escolha de Bagé para sediar os encontros reforça a vocação da região para o cultivo de oliveiras, impulsionada pelas condições climáticas favoráveis do Bioma Pampa, que já concentra grande parte da produção nacional.

 

 

Olivoturismo e o Desenvolvimento Regional

 

Um dos pontos altos da programação será o 1º Simpósio Nacional de Olivoturismo, que explorará o potencial do turismo rural e ecológico como ferramenta para o desenvolvimento regional.

 

Estão previstas mesas-redondas com produtores brasileiros e apresentações sobre experiências de agroturismo da Intendência de Maldonado, no Uruguai, um importante modelo nesse setor.

 

O objetivo é transformar o olivoturismo em um produto turístico estruturado, atraindo visitantes, gerando renda e incentivando a permanência dos jovens no campo.

 

 

Temas Técnicos e Sustentabilidade

 

A programação técnica também abordará temas relevantes para o futuro da olivicultura. Juan Antonio Polo Palomino, do Conselho Oleícola Internacional, ministrará uma palestra sobre os impactos das mudanças climáticas nos olivais e a certificação de créditos de carbono.

 

Javier Hidalgo, também da Espanha, apresentará cenários de rentabilidade e sustentabilidade da produção.

 

Outros temas em discussão incluirão o manejo nutricional das oliveiras, o controle fitossanitário e os riscos associados ao herbicida 2,4-D, que tem causado perdas em diversas culturas no Rio Grande do Sul.

 

 

Cenário de Mercado e Desafios

 

O setor da olivicultura vive um momento de expansão, mas também enfrenta desafios.

 

Após dois anos de alta nos preços devido à escassez global, especialistas preveem uma queda de até 20% em 2025, como reflexo da recuperação da produção europeia, que deve crescer cerca de 29% na safra 2024/25.

 

Apesar da dependência das importações, o Brasil tem se destacado no cenário internacional. Marcas do Rio Grande do Sul, como a Estância das Oliveiras, de Viamão, têm recebido premiações de reconhecimento global, evidenciando o potencial competitivo do setor brasileiro no mercado mundial.

 

O 1º Seminário Binacional e os eventos paralelos não apenas posicionam Bagé e o Rio Grande do Sul no mapa global da olivicultura, mas também estabelecem um marco para a sustentabilidade, o desenvolvimento tecnológico e a integração regional.

 

A troca de experiências com Argentina, Uruguai, Itália e Espanha é vista como um passo fundamental para transformar o azeite gaúcho em um produto ainda mais competitivo e reconhecido internacionalmente.

 

 

Fonte: O Sul

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