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Golpistas usam nome da Justiça do Trabalho para Fraudes Financeiras

Foto : Portal Notícias do RS

A Justiça do Trabalho tem sido alvo de criminosos que buscam lesar partes e advogados através de comunicações fraudulentas. E-mails, mensagens de WhatsApp e perfis em redes sociais são utilizados para disseminar informações falsas, muitas vezes replicando dados reais de processos para conferir legitimidade aos golpes.

 

Uma das táticas mais recentes envolve o uso de credenciais de advogados. Quadrilhas especializadas negociam logins e senhas para acessar o Processo Judicial Eletrônico (PJe), obtendo informações confidenciais que são usadas para contatar as partes envolvidas.

 

Agindo como representantes legais, os golpistas induzem as vítimas a transferir dinheiro para contas controladas por eles. Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o prejuízo estimado por esse tipo de fraude ultrapassa R$ 2,8 bilhões nos últimos três anos.

 

Para combater essas ações criminosas, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a implementação de novas medidas de segurança nos sistemas processuais eletrônicos. Tribunais Regionais do Trabalho, como o da 4ª Região (TRT-4), com sede em Porto Alegre, estão adotando a autenticação em duplo fator. A partir de 3 de novembro, todos os usuários externos, incluindo advogados e peritos, deverão confirmar sua identidade por meio de um aplicativo adicional, dificultando o acesso não autorizado às contas.

 

O sistema do PJe do TRT-4 já conta com mecanismos de auditoria que rastreiam todos os acessos, identificando quem consultou cada processo e quando. A autenticação em dois fatores representa uma camada extra de proteção, minimizando o risco de uso indevido de credenciais e acesso a informações sensíveis.

 

O TRT-4 alerta a população sobre os golpes que utilizam o nome da Justiça do Trabalho e recomenda que pagamentos sejam confirmados diretamente com o advogado ou por contato telefônico antes de serem efetuados.

 

Entre os principais tipos de golpes identificados estão: links falsos de audiência ou intimação, decisões judiciais falsificadas, acordos falsos, guias de pagamento falsas, intimações falsas para pagamento e solicitação de recolhimento de custas em precatórios.

 

Para se proteger, é fundamental desconfiar de contatos diretos do tribunal solicitando pagamentos, confirmar as informações com o advogado responsável pelo caso, evitar clicar em links desconhecidos e verificar a autenticidade de e-mails e mensagens, especialmente os enviados por oficiais de justiça, que sempre terão o domínio @trt4.jus.br e assinatura eletrônica verificável por QRCode.

 

Em caso de suspeita ou confirmação de golpe, as vítimas podem denunciar o ocorrido à Corregedoria do TRT-RS (corregedoria@trt4.jus.br), registrar um boletim de ocorrência na delegacia de polícia (presencialmente ou pela delegacia virtual) e entrar em contato com seu advogado para confirmar a veracidade das informações recebidas.

 

Fonte: O sul

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