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Novo crédito imobiliário: a casa própria mais acessível em 2025

O sonho da casa própria ainda é desejo de muitos investidores do mercado imobiliário (Imagem g...

O sonho da casa própria pode estar mais próximo para muitas famílias brasileiras. O governo federal anunciou um novo modelo de crédito imobiliário que visa facilitar a aquisição de imóveis, principalmente para a classe média que enfrenta dificuldades em acessar o financiamento habitacional tradicional. As mudanças, que foram aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), prometem injetar recursos no setor e tornar as condições de financiamento mais atrativas.

Uma das principais alterações é a ampliação do limite do valor dos imóveis que podem ser financiados. Antes restrito a R$ 1,5 milhão, o teto agora é de R$ 2,25 milhões, ampliando as opções para quem busca um novo lar. Além disso, o novo modelo estabelece um limite máximo de 12% ao ano para as taxas de juros, incluindo tarifas e comissões, o que pode reduzir significativamente o custo total do financiamento.

A expectativa é que essas medidas resultem na liberação de R$ 111 bilhões em novos financiamentos a partir de 2027. Para os bancos, a mudança permite que utilizem parte dos recursos antes retidos no Banco Central (depósitos compulsórios) para impulsionar a oferta de crédito imobiliário.

O público-alvo principal dessa nova linha de crédito são famílias com renda mensal entre R$ 12 mil e R$ 20 mil. Essa faixa salarial, muitas vezes, não se enquadra nos programas habitacionais populares, como o Minha Casa, Minha Vida, e enfrenta dificuldades para arcar com as taxas elevadas praticadas no mercado privado. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, planeja abrir cerca de 80 mil novos financiamentos dentro dessas novas regras até 2026.

As condições gerais para o financiamento incluem a possibilidade de financiar até 80% do valor do imóvel, no caso da Caixa Econômica Federal. Além disso, o uso do FGTS continua permitido, podendo ser utilizado para o pagamento da entrada, amortização do saldo devedor ou quitação total do financiamento.

A implementação do novo modelo será gradual. Embora a vigência total esteja prevista para janeiro de 2027, uma fase de transição terá início ainda em 2025. A liberação gradual dos recursos que antes ficavam retidos no Banco Central deve aumentar a oferta de crédito imobiliário já nos próximos meses.

De acordo com estimativas, o novo sistema deve gerar um incremento de R$ 52,4 bilhões em crédito habitacional no primeiro ano, totalizando R$ 111 bilhões. Desse montante, R$ 36,9 bilhões devem ser liberados de imediato. A expectativa é que a medida impulsione o setor da construção civil, gerando novos empregos e aquecendo o mercado imobiliário, com foco em imóveis de médio padrão.

Fonte: www.infomoney.com.br

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