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Operação Policial Desmantela Esquema de Lavagem de Dinheiro no RS

Ao todo, foram cumpridas 209 medidas cautelares Foto: Polícia Civil/Divulgação Ao todo, foram ...

Uma vasta operação policial, batizada de Turrim Lavare, desarticulou uma organização criminosa envolvida em um complexo esquema de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas no Rio Grande do Sul. A ação, deflagrada nesta quinta-feira, resultou na prisão de mais de 50 indivíduos e cumpriu centenas de medidas cautelares em diversas cidades do estado e em Santa Catarina.

Ao todo, foram executadas 209 medidas, incluindo 68 mandados de prisão preventiva, 37 mandados de busca e apreensão, 74 bloqueios de contas bancárias, seis sequestros de imóveis e quatro sequestros de veículos. As ações se estenderam por Novo Hamburgo, Campo Bom, Três Coroas, Lajeado, Gravataí, Alvorada, Capão Novo, Tramandaí, Novos Cabrais, Porto Alegre, Torres, Esteio, Canoas, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Portão, Montenegro, além de Florianópolis e Vargem Bonita, em Santa Catarina.

Durante a operação, foram apreendidos dez veículos, armas de fogo, munições, drogas, dinheiro em espécie, balanças de precisão e anotações relacionadas ao tráfico de drogas. O objetivo principal da Turrim Lavare é descapitalizar a organização criminosa e responsabilizar criminalmente seus integrantes.

As autoridades determinaram o bloqueio de até R$ 120,326 milhões em valores, visando a descapitalização do grupo. A indisponibilidade total de ativos pode atingir a marca de R$ 2 milhões.

Segundo o delegado Adriano Nonnenmacher, da Delegacia de Polícia de Repressão à Lavagem de Dinheiro, a organização utilizava o sistema financeiro para lavar capitais, inserindo ativos ilícitos na economia formal através da compra de veículos e imóveis.

O modus operandi do grupo envolvia dissimulações estruturadas, pulverizações, smurfing (depósitos fracionados), triangulações, uso de contas de idosos e contas de passagem (depósitos e saques rápidos), além da utilização de casas lotéricas. “Os valores ilícitos circulavam entre líderes, gerentes e operadores de outras cidades ligadas ao tráfico, bem como diversos laranjas”, explicou o delegado.

As investigações revelaram o recrutamento de indivíduos com antecedentes criminais graves, como tráfico de drogas, homicídios e roubos, para pulverizar os valores em diversas contas por meio de transações de baixo valor conectadas a gerentes e líderes da organização. “No montante, os valores movimentados eram milionários, demonstrando a expertise da organização para evitar a detecção pelos órgãos de fiscalização”, concluiu o delegado.

Fonte: www.osul.com.br

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